Desejo sorte e dor e morte
Abro corte e amor e que nada importe
Vejo forte e flor e que nada se esgote...
Beijo ferida vida inócua
Sem entendimentos...
Sem sofrimentos...
Desejo maldades e verdades e angústias
E momentos...
Latejo dor profunda e vida imunda
Lampejo amor e morte fecunda
E sou má...
Espírito negro e regras
E a vida se desintegra...
Desejo egoísmo compartilhado
O gozo desgostoso
O hálito de garganta inflamada...
Vejo com a boca o beijo
Brejo meu palácio
Meu ócio...
Desejo pecados e infernos e feridas
E a salvação do sexo selvagem
E verdades...
E falsidades...
Mas se me quiserem bem
Desejo o bem
Sou o que me desejam
Mesmo que nada sejam
E me pelejam...
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)