sábado, 27 de setembro de 2008

Fiz um poema secreto
Que o tempo vai apagar
Fui um tudo nesse deserto
Mas não fui sal para o mar...

Inventei de rimar dor com paixão
E ser sincera em todas as mentiras
Fui poeta do chão
E o céu me retira...

Todas essas minhas pobrezas
Fazem-se ricas de mim
Uma operária burguesa
O início de um fim...

E tu me perguntas honestamente
O que tem eu a ver com isso?
A verdade que mente
O dever sem compromisso.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A noite é branca
Teus olhos não têm cores...
O peito de dores
Alma romântica.

Quem me dera ser a dor
Para te matar aos poucos
E contigo, fazer amor
Os amores mais loucos...

Quero ser vingança
Te embriagar de vinho
E sermos duas crianças
Em busca de carinho...

Ando, quero tua paz
Minha alma não tem tamanho
A vida em morte se faz
Essa é a perda que eu ganho.

Sou paradoxo, tu sabes disso
Mas me inventas quando queres me beijar
O nosso compromisso
A alma sente e quer lograr...

Minha menina, minha deusa
Meu eu esqueceu de mim
E tu fazes minha beleza
E inicia o meu fim.