segunda-feira, 7 de abril de 2008

Mundo, resto de mim
A lua, outra metade do que eu nunca fui
Sonhei em estar na minha própria personalidade
Mas a consciência foi jogada no lixo
Verdade - mentira sincera da minha alma
É pobre quando a deixo livre
É livre quando a deixo só
E a solidão é a imensidão da minha pequena sinceridade
E é sincero quando a dor pára de maltratar
O amor dos outros está em mim
Mas é bem escondido esse infinito
É bem estranho...
É do tamanho da alma que vejo
É o beijo repulso
Meu trajeto, um acerto e um erro
Um espirro de sentir a vida vasta devasta
Que vive, que mata
Que chora e faz amor escondido
É a libido, é o mundo proíbido
Ainda bem que o mal eu já tenho
Não preciso mais ter que me esforçar
Para adquirir essa virtude.

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