quinta-feira, 15 de maio de 2008

À Thamiris (pelo simbolismo de nossa amizade, que perdurará por séculos, amém)

Essa é para você
Você que aparece no pátio
Que dispara e me pára
Um beijo cor de rosa
E qualquer coisa que se possa sentir
Sinto isso, por isso é meu compromisso
Você que é meu vício,
Uma rima desconcentrada
Inimiga da minha alma que se desconcentra
Que na minha porta entra
Sem pedir licenças...
Essa é para você
Você que ama com afinco
Sou dez anos certeza mais duas vezes cinco
E brinco, e brinco...
Essa é para você
Que me entende e me complica
Que me desconserta
Mas que não empobrece a menina rica
Você que detesta ser carnívora
Você que às vezes me devora
E agora está tudo assim...
Essa é para você
Que me ouve e mais nada houve
Apenas um couve-flor
Você vegetariana, você por amor
Você que me telefona
Me faz dona de versos que jamais ler-se-iam
Passa tempos em meu temperamento difícil
Você, minha sútil alma inútil ao seu ver
E você, no fim de tudo, é sempre você
E por isso amo você.

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