segunda-feira, 7 de abril de 2008

As tapas

De um erro, a felicidade
Distantes são meus contatos
A ferro n'alma, profundamente
Me marcou pelas palavras ásperas,
Estou a espera do nada perfeito
Mas tudo me custa uma dor que sempre sai
Cai a verdade, vive a honesta solidão
Tão louca, mas tão sadia
Depressa! digo-me, vagarosamente
É a vida expressa em sentimentos desvalidos
Porque ninguém, além de mim,
Se atreve a tanto...
Fujo da alma a tapas comigo mesma
Mas ainda marco, mesmo com dor, a vida
Através de palavras desordenadas, sem sentidos
Mas que, nessa vida sem sentido, sempre me dão sentidos.

Um comentário:

Ana Geórgia disse...

ela fecha!!!
parabens pelo blog maravilhoso!
bjuuss