domingo, 30 de março de 2008

CONJUÇÕES ADVERSATIVAS

Eu, meu tema
Meu coração, o emblema
Às vezes, o problema
Outras, a vida no cinema
E no entanto,
Eu procuro os teus lábios
Quando ando e amando mais ninguém.

Digo um fim, um amém
Perigo de um sim e sem
Perceber, me vejo bem
E nada mais a ver tem
E contudo,
Meu tudo, um nada certamente
E um amor que vem.

Pareço para ti, uma louca
Palavras que não saem da boca
Uma alma que por morte se troca
E todavia,
Nunca mais me via na felicidade
Apenas mais uma alma de maldades.

É tarde a dor que não arde
É cedo todas as tuas verdades
E minhas dissiparidades
Porém,
Tu não entendes esses sentimentos
Esses momentos em que me mostro.

Não demonstro mais monstros
Não mais me encontro
Não finjo mais confrontos
Mas,
Estou em meu ponto final.

O meu mal
Em conjunções, adversamente, principal
Etc e tal
E entretanto,
A minha volta sempre estou
E não sei se tu reparastes
Essa minha parte que parte
Para bem longe, adversamente.

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