sexta-feira, 21 de março de 2008

Esquece e some de mim,
Ó mundo imundo vasculhado!
Que nem eu sou o bem nem o mal
Que no meio termo do enfermo
Tu és o próprio sujo, cujo eu não entendo
Me devoro...
Alma santa que abre o peito para a verdade
Mas que verdade?!
És a limpeza dessas palavras que não ouves,
Não sentes o peito em apuros
És sadio e vive na própria doença de ser o que és...
Pelo viés da fraternidade, és egoísta...
Me pinto para os homens sujos...
Homens cujos sentimentos me repugnam
E esse mundo me exala...
Falas o que sentes...deixa disso menina complexa!
Eu me pergunto, não me entendo...
Vou ao analista que analisa a própria conta bancária...
Contrária, eu?
Preciso de um cigarro, uma bebida e ser menos alma que posso...

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