terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Apenas um poeta

O poeta da solidão
Que ama, a seu modo
Confessou-me não mais amar...

A alma observadora
Dessa vida avassaladora
Que transcede o sentir e o pensar...

O poeta como sujeito social
Sujeito indeterminado e determinado
A falar o que sente
Em forma de entrelinhas
Sem estar na linha...

O poeta incompreendido
Insalubre e sonhador
Que faz amor em versos
O caminho cheio de pedras
E perdas...

O poeta que não transceda a verdade
Que a cura maléfica
Se rejeita...
O poeta da vida perfeita.

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