Me iludi
Confessei o meu crime
Me entreguei ao inimigo
Fiz da alma um perigo
E morro a cada dia.
Fui, desde a infância
Um amor perplexo a me torturar
E não há mais como voltar...
Vigiei meus pesadelos
E eu sofro tanto
Que até mesmo o suicídio não me quer...
Outras vezes, outras verdades
Fui uma mentirosa
E acabei morrendo
O prejuízo de uma alma vã.
Mas de que adianta as falhas
Se minha batalha nunca existiu?
A vida cansada, cheia de tantos vazios...
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
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