terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Sem voltas

Me iludi
Confessei o meu crime
Me entreguei ao inimigo
Fiz da alma um perigo
E morro a cada dia.

Fui, desde a infância
Um amor perplexo a me torturar
E não há mais como voltar...

Vigiei meus pesadelos
E eu sofro tanto
Que até mesmo o suicídio não me quer...

Outras vezes, outras verdades
Fui uma mentirosa
E acabei morrendo
O prejuízo de uma alma vã.

Mas de que adianta as falhas
Se minha batalha nunca existiu?
A vida cansada, cheia de tantos vazios...

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