terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Eu quero o frio do meu artifício e calor
E ver sem está vendo e sentir amor
Mesmo com dor...

Eu quero o vazio cheio do meu receio e ser incolor
E ter sem ter nada e sentir qualquer flor
Mesmo sem esplendor...

Eu quero sem querer muito, sem favor
E mesmo com o favo de mel e horror
Estaria a vida sendo um terror...

Não quero nada que a vida não seja, nem se for
E o sol que não se põe, nem se pôr
Mesmo que por acaso, seja o atraso e a tinta sem pintor...

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