Eu não amo ninguém
Tenho o bem, porque quero o mal
Não fumo, sem rumo
Sou doce pelo sal.
Minto e curiosamente nesse momento falo a verdade
Porque não quero morrer sozinha
E se penso no fim
Começo tudo outra vez.
O arrependimento não existe
Minha felicidade é triste
Porque o sol se foi junto com as chuvas
Chuvas que nunca caíram.
Tenho fome, mas durmo
Não como, apareço e sumo
E em resumo, eu sou prolixa.
Meu sexo, dispenso fantasias
Meu luxo, sou simplória e tenho complexos
Dinheiro, o consumismo é comunista
E ainda penso em estar viva.
Motivos, os quais tudo isso eu confesso
Medo e coragem
Margem de vivacidade e morte
Sorte em ter a alma à flor da pele
E a pele a alma me devoram
Sou ser que não se sabe
Nem se quer, nem se pensa
Apenas se cabe.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
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