terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

De rosa eu entendo

O cravo encravado,
Livre pelo escravo
Eu não encravo
E não brigo com a rosa
A rosa que não é rosa
É amarela,
Bela,
Eu a vejo murcha
Vida Puxa! Vida
Ela não me puxa
É a pobreza que luxa
É a verdade mentirosa
É a rosa e a rosa,
O cravo e o cravo,
O mundo que cavo,
O favo de mel
O certo sendo réu
Vida que escrevo
Eu me atrevo
Roubo o perfume da rosa
Rosa sem Ana
Que engana
O perfume fedido, bandido
A rosa não presta.

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