segunda-feira, 7 de julho de 2008

Estou de noite te adormecendo em meus sonhos loucos
Sou sol que queima essa chuva em teu rosto
Te indago por que quem sou eu para julgar?
Um verbo inconjugável
Um fim interminável
Um espaço sem lugar.

Estou chovendo em tua alma
Esse meu outono cheio de invernos
Esse fim eterno
E essa ânsia pelas tuas distâncias.

Te persigo, estou assombração
Te dou atenção
E em mim só há tensão...
E quem sou eu para falar disso tudo?
Esse absurdo sou e vivo aqui
Sobrevivo às circunstâncias...

E estou em ventania...
Te escrevo e rasgo papel digital
Datilógrafo esse poema nessa alma insentível.

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