domingo, 13 de julho de 2008

A felicidade é o infinito
Tenho fim - sou cemeço de eras
Primaveras, outonos...
E o tempo é o silêncio das guerras
A fome pressupõe o que se vai comer
A vida, o modo, as circunstâncias
As verdades que se quer seguir
As dores que se quer fugir
Tenho bondades - minha alma é serena
A expansão do que é ser pequena
A vida a curto prazo
O vazio raso
E meu tempo em atraso
Mas a felicidade é o infinito
E o tempo que é o silêncio das guerras
Eu grito!
Sou poeta.

Nenhum comentário: