sexta-feira, 11 de julho de 2008

Fui uma amante da alma inescrupulosa
E essa alma vaga no peito que não há espaço
Deixei a dor ser quebrada pela consciência da filosofiaI
ntolerante, vivi a imundice de ser
E ser não é quase tão feliz quanto amar
Conjuguei o verbo sem o meu pronome
Fiz versos sem rimas,
Corri descalças ao encontro do desencontro
Contive o incontido de qualquer momento da poesia
Que não alegra, nem fala de paixões
Nem sequer finge, como seria o propósito
Nem liberta, nem tampouco prende
Porque estou no desdém da própria vida.

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