sexta-feira, 11 de julho de 2008

Insignificância das palavras.
Ninguém as lê, quando não as estão escritas.
Ninguém as presume no meu vocabulário rude.
Nem na fala, nem nas expressões do corpo.
Nem a mente, nem o sentimento de dizê-las.
Vejo estrelas no céu para rimar com estrelas do mar
E beijo a lua, e faço-a lograr.
Sou o sol que se desencontra da lua sempre,
Mas as palavras fazem-nas se encontrar.
E hoje à noite, em mim, estou a tentar
E no modo do silêncio digo tantas coisas, a soluçar
E como sempre, ninguém a escutar.
Tenho um mundo poético para a vida desvendar
E na prolixidade da tolice,
Um mundo inteiro se disse.
Significo muito para tantas palavras.

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