sexta-feira, 11 de julho de 2008

Meu corpo desconsiderado pela masculinidade
Sem alguém que compreenda e queira todo meu amor e carinho
Minha feminilidade descontraída e traída
Algo que se perceba, além da minha vida carnal,
Meus sentimentos de paixão,
Escondidos atrás da pureza da alma inescrupulosa que me fizeres
Da maldade boa que me destes
Da dor bondosa que me arrancastes ao me enganar
Meu sexo se esconde na divindade dos homens
Ao esforço que faço para viver
E minha paixão feia escondida
E meu pudor desenhado em versos desmetrificados
Deixados de serem políticos,
Mal educados,
E louca que sou
Mas preciso da razão
Tenho vontade de não mais chorar
De não ser mais louca e me perdoar para pecar
E ter o ódio como tema de um poema sem rimas
Mas amo, e meu pecado é esse,
Amo e sou tola por isso.

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