quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Invento vento que sopra
Catavento e vida que sobra
Muito barulho e confusão.

Queda e quebra abracadaba fechada
Abraçada...Sem braços!

Inverno não chuvoso
Lixo ácido limpo
Antigamente as coisas eram novas...

Perece que a calma é tão desesperadora
Alma desesperada...
Algo me espera!

Algo sem coisa alguma
Vida nenhuma sem caminhos
Um caminho perigoso
Viajei de caminhão...

Feijão verde, piqui e queijo
Meu baião está pronto
Mas apronto um monte de besteiras
E besteiras são tão importantes...

Exporta e importa
Economia de balanças comerciais
Balança a criança na rede
Faça ela dormir...
Balança a vida, então!

É verdade que os astronautas nunca foram à lua
E eu fui a lua branca que some quando amanhece o dia
À noite, virei drácula
Morcego e sossego (sou inquieta, anêmica)

Apaguei os poemas dos poetas incontidos (duplo sentido - poemas ou poetas?!)
Fui tema proíbido há mais de três décadas
E nasci há duas décadas apenas...

Que pena que não há pena de morte
A pena não escreve mais
Corte e cortês mais uma vez...

E era uma vez esse poema
Sem pé nem cabeça
Mas com alma.

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